Ryanair atinge 81,39 milhões de passageiros no ano em que menos cresce

Presstur 02-01-2014 (23h11) A low cost Ryanair ultrapassou finalmente a marca dos 80 milhões de passageiros em 2013, que, no entanto, para o seu ‘curriculum’ ficará também como o ano em que menos cresceu desde pelo menos 2003, ficando em 2,2%, que ainda assim significaram mais 1,74 milhões.Os dados de tráfego avançados hoje pela Ryanair indicam que no ano de 2013 transportou 81.391.541 passageiros, e que esse total equivale a ter vendido 83% dos lugares de avião que teve no mercado.
De acordo com esses dados, a Ryanair teve no mercado aproximadamente 98 milhões de lugares de avião, aproximadamente 16,7 milhões dos quais ficaram por vender.
A low cost, porém, de acordo com esses dados, não só vendeu toda a capacidade acrescida que teve no mercado (aproximadamente mais 933 mil lugares), como ainda reduziu o número de lugares vazios nos voos em cerca de 812 mil, o que se traduziu na melhoria da percentagem de lugares vendidos em aproximadamente um ponto, para 83%.
Relativamente ao mês de Dezembro, a informação da Ryanair indica que vendeu um total de 5,02 milhões de lugares de avião, acima do mês homólogo de 2012 em 3,6% ou 176,4 mil.
A Ryanair diz ainda que em Dezembro vendeu 81% dos lugares que teve no mercado, a mesma percentagem que há um ano, o que por sua vez indica que teve mais cerca de 218 mil lugares (+3,6%, para 6,2 milhões) e que ficou com mais cerca de 40 mil por vender (+3,6%, para 1,2 milhões).
Ao contrário do que era habitual, o último trimestre do ano foi o melhor para a Ryanair em crescimento do tráfego, com um aumento do número de passageiros em 5,6% ou quase 960 mil, para 18,25 milhões, enquanto na época alta do Verão, em que os aviões na Europa trabalham ao máximo, o aumento foi de 1,9% ou 492 mil, para 25,9 milhões.
O ano de 2013 começou para a Ryanair ainda numa ‘toada’ de quebra, com um decréscimo do número de passageiros em 1% no primeiro quadrimestre, para 21,36 milhões, no seguimento da política da companhia de em períodos de baixa do tráfego deixar em terra até 80 aviões para não perder dinheiro face ao custo elevado do combustível.
Mas dois avisos aos accionistas de que não iria atingir os resultados previstos redundaram numa inversão da estratégia de que o sinal mais evidente é o aumento da capacidade no último trimestre (+4,6%).
Para a Ryanair em Portugal, onde já operava de e para Faro e Porto, 2013 foi o ano em que finalmente entrou no Aeroporto de Lisboa, no dia 26 de Novembro.
Inicialmente com quatro rotas — Londres-Stansted, Bruxelas-Charlerou, Paris-Beauvais, Frankfurt-Han — pouco tardou a anunciar mais rotas, designadamente Dublin, a partir de 1 de Abril deste ano, e Bruxelas- Zaventem, a partir de Fevereiro.
Photo:FPP - Faro