sábado, 25 de janeiro de 2014

Ryanair declara Lisboa como 3ª base em Portugal A partir de Abril com um avião e nove rotas

Com ataque às “tarifas altas da TAP”

 Ryanair declara Lisboa como 3ª base em Portugal A partir de Abril com um avião e nove rotas


Presstur - Quatro meses depois de ter anunciado o começo dos seus voos de e para Lisboa e cerca de mês e meio depois das primeiras aterragens e descolagens na Portela, a low cost Ryanair anuncia a abertura de uma base na capital portuguesa com um avião e 124 voos por semana (chegadas e partidas) em nove rotas.

Em conferência de imprensa hoje em Lisboa, com o seu o director Comercial, David O’Brien, a low cost anunciou que além de Bruxelas, Dublin, Frankfurt, Londres e Paris, também voará da capital portuguesa para Dole, três vezes por semana, Manchester, quatro vezes por semana, Marselha, uma vez por dia, e Pisa, duas vezes por semana.
“A Ryanair está encantada de anunciar Lisboa como a sua base número 65 (e a terceira em Portugal) e por revelar 4 novas rotas para Dole, Manchester, Marselha e Pisa a partir de Abril, como parte do nosso horário de Verão de 2014 e que estarão à venda em www.ryanair.com a partir de amanhã”, declarou David O’Brien citado em comunicado da low cost.
Nessa declaração, David O’Brien adopta o ‘velho estilo’ Ryanair, dizendo que que as suas novas rotas “irão permitir que os consumidores Portugueses e visitantes escapem às tarifas altas da TAP”, que é a companhia líder em Lisboa.
“Apenas a Ryanair, com a sua nova encomenda de 175 aviões, pode proporcionar a capacidade, os novos mercados e baixos custos que os consumidores portugueses e visitantes demandam, pelo que está entusiasmada de trabalhar com o aeroporto de Lisboa para explorar o vasto potencial que presentemente está bloqueado com os altos custos de acesso aéreo”, lê-se ainda na declaração reproduzida em comunicado da low cost.
O administrador da TAP Luiz Mór, em entrevista ao jornal interno da companhia comentou, face ao anúncio pela Ryanair de que em 26 de Novembro iniciaria voos de e para Lisboa, que considerava “um grande equívoco” a entrada da low cost na capital portuguesa.
“Face às dificuldades de se construir o novo aeroporto, a garantia de sobrevida do actual seria encontrar, para já, uma infra-estrutura secundária para as LCC. Ora, essa possibilidade fica agora muito difícil porque nenhuma companhia pode ser obrigada a sair do aeroporto central”, explicou.
Luiz Mór afirmou ainda nessa entrevista que “não se conhece qualquer experiência de um aeroporto intercontinental que conviva com uma invasão de LCC [do inglês para low cost carriers]” e que um aeroporto intercontinental em Lisboa “dá a Portugal uma centralidade geográfica no espaço lusófono, mas também na relação com as Américas”.
O administrador da TAP também defendeu que o crescimento do Aeroporto de Lisboa “tem sido conseguido pela TAP, que tem crescido acima da média do Aeroporto”, enquanto o aumento das low cost tem sido de “substituição”, porque “outras companhias tradicionais estão a sair ou a reduzir a sua expressão”.
Os dados de 2013 do Aeroporto de Lisboa a que o PressTUR teve acesso mostraram que o aeroporto da capital portuguesa só teve mais voos no ano passado pelo reforço das ligações da TAP (clique para ler: Voos de e para Lisboa em 2013 só aumentam pelo reforço da TAP) e que em passageiros o recorde de 16 milhões foi atingido porque a TAP aumentou 452,3 mil, para 9,458 milhões, compensando as quedas das maiores europeias de rede, como a Lufthansa (menos 10,3% ou menos 62,3 mil), Iberia (-13,6% ou menos 51,5 mil), Air France (-7,6% ou menos 31,5 mil), enquanto a British Airways teve um aumento em apenas 1,5% ou 3,9 mil.
A primeira base da Ryanair em Portugal foi no Aeroporto do Porto, anunciada em inícios de Julho de 2009 para começar em Setembro desse ano com dois aviões e 50 voos (ida e volta) em 14 rotas (clique para ler: Ryanair cria base no Porto).
Seguiu-se a inauguração a 25 de Março de 2010 da base de Faro, que foi a 39ª da low cost, então como sete aviões e 31 rotas (clique para ler: Ryanair prevê transportar de e para Faro cerca de 1,7 milhões passageiros ao ano).
Tanto no Porto como em Faro a Ryanair ascendeu à liderança em número de passageiros e no ano passado manteve essa posição nos dois aeroportos, no Porto com 38,1% do total de passageiros, +0,3 pontos que em 2012, e em Faro com 30,4%, em alta de 2,7 pontos.
Em voos de para o Porto a Ryanair transportou 2,427 milhões de passageiros em 2013, +6,2% ou mais 141,1 mil que em 2012, e em voos de e para Faro transportou 1,82 milhões, +16% ou mais 250,6 mil que no ano anterior (clique para ler: Ryanair reforça liderança em 2013 nos aeroportos de Faro e do Porto).
Em 2013, a Ryanair transportou 81,39 milhões de passageiros, +2,2% ou mais 1,74 milhões que em 2012 (clique para ler: Ryanair atinge 81,39 milhões de passageiros no ano em que menos cresce).

 

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