quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

A330neo quase pronto a ser estreado pela TAP

A fabricante europeia anunciou que o primeiro A330neo da TAP Air Portugal "acaba de sair do nosso hangar de pintura e já traz um sticker comemorativo deste lançamento do nosso cliente". Negócios jng@negocios.pt


A Airbus mostrou esta segunda-feira o seu primeiro A330neo, que será entregue à TAP dentro de poucos meses para ser estreado pela companhia aérea portuguesa.

Numa publicação na sua página no Facebook, a fabricante europeia diz que o primeiro A330neo da TAP Air Portugal "acaba de sair do nosso hangar de pintura e já traz um sticker comemorativo deste lançamento do nosso cliente".


Já se sabia que a TAP iria ser a primeira companhia aérea do mundo a operar o novo Airbus A330-900neo, uma versão mais económica e moderna deste modelo de longo curso.

O consórcio Atlantic Gateway encomendou 14 destas aeronaves A330neo, sendo que a primeira que a Airbus agora mostrou só deverá chegar à companhia aérea portuguesa no próximo mês de Junho.

O A330neo começou a ser desenvolvido em 2014 e o primeiro voo de testes decorreu em Outubro do ano passado, em França. O A330-900neo tem capacidade para 287 passageiros e versão 800 é mais pequena (257 passageiros) mas com maior autonomia.
O A330neo integra várias das inovações tecnológicas do A350, o avião que a TAP encomendou inicialmente – a mudança de modelo foi decidida quando o consórcio Atlantic Gateway se tornou dono da companhia.

Qatar Airways Recebeu Primeiro Airbus A350-1000




A Airbus entregou o primeiro avião A350-1000 à companhia árabe Qatar Airways, num evento que decorreu no centro de entregas da construtora aeronáutica europeia, em Toulouse, na França. O avião entregue a ser colocado ao serviço de uma companhia comercial e em todo o mundo, e, também, é o primeiro de uma encomenda de 37 aviões A350-1000.

A Qatar Airways é o maior cliente a nível mundial da família de aviões A350 XWB, com 76 aviões encomendados, e é também o maior cliente do modelo A350-1000.

“A Qatar Airways exige sempre o melhor dos melhores para os seus clientes, por isso faz todo o sentido que sejamos a primeira companhia do mundo a voar o Airbus A350-1000,” afirmou o presidente executivo do grupo Qatar Airways, Akbar Al Baker. “Este avião de última geração tornar-se-á um elemento firme da nossa frota e vai nos colocar à frente da concorrência, permitindo continuar a oferecer aos nossos passageiros níveis de conforto e de serviço excecionais.”

O A350-1000 oferece uma experiência a bordo de topo, apresentando uma cabina mais espaçosa e confortável, assim como sistemas de entretenimento a bordo de última geração.

Fabrice Brégier, presidente executivo da Airbus, afirmou: “É um privilégio enorme para nós entregar o primeiro A350-1000 ao nosso cliente de lançamento Qatar Airways. Oferecendo grandes vantagens em termos de eficiência de combustível e de custos, assim como um conforto sem igual, o A350-1000 é o avião ideal para demonstrar o serviço de excelência da Qatar Airways. Este novo widebody será fundamental para as rotas de longo curso da companhia e permitir-lhes-á reforçar a sua posição na frente da indústria da aviação.”

O A350-1000 é o mais recente e o maior avião widebody da Airbus na categoria de aviões de corredor duplo. Com uma fuselagem sete metros mais comprida, o A350-1000 tem mais 40% de espaço para produtos de cabina premium do que o seu ‘irmão’ mais pequeno, o A350-900.

O novo A350-1000 da Qatar Airways, que fará a sua estreia em voos comerciais na próxima sexta-feira, dia 23, na rota Doha-Londres/Heathrow, apresenta uma configuração com 44 lugares adicionais e é verdadeiramente um avião de longo alcance, com uma autonomia de voo suficiente para alcançar 14.800 quilómetros.


Emirates com mais um voo diário entre o Dubai e Lisboa



A companhia aérea Emirates anunciou o regresso do segundo serviço diário para Lisboa, já a partir de 1 de Junho.


O voo será operado por um Boeing 777-300ER da Emirates, com capacidade para 314 a 550 passageiros, numa configuração de três classes: são 8 suites privadas em primeira classe, 42 lugares em classe executiva e 310 em classe económica.
O segundo voo, EK193, partirá do Dubai às 14:25h e chegará a Lisboa às 19:40h, enquanto o voo de regresso, EK194, sairá de Lisboa às 21:15h e aterrará no Dubai, às 08:05h, da manhã seguinte.
Hubert Frach, vice-presidente da divisão de operações comerciais, afirma que "Portugal está a viver uma recuperação na sua economia e um forte crescimento do turismo. Deste modo, o segundo serviço diário entre o Dubai e Lisboa irá dar resposta à crescente procura que existe nesta rota, além de oferecer aos nossos passageiros em Portugal e de toda a rede global da Emirates mais opções e flexibilidade para planearem as suas viagens".
Segundo os dados mais recentes, em 2017, cerca 21 milhões de pessoas visitaram Portugal, um número recorde que representa um aumento de 10% em relação ao ano anterior. Já a cidadede Lisboa registou uma subida de 16%.
Reuters

domingo, 18 de fevereiro de 2018

ROYAL AIR MAROCO - B787-8 - CN-RGB

João Luis Pessoa
Lisboa

A350-1000 INICIA TOUR DE DEMONSTRAÇÃO


O A350-1000, o mais recente membro da linha de aviões widebody da Airbus, embarcou numa tour de demonstração durante três semanas, desde o Médio Oriente até à região da Ásia-Pacífico. O equipamento vai passar por 12 destinos, percorrendo cerca de 55.500 quilómetros para mostrar todas as suas funcionalidades. Depois desta Tour de Demonstração segue-se a entrega do primeiro modelo à Qatar Airways.

Esta tour foi precedida de vários voos de teste, que culminaram com a certificação da Agência Europeia para a Segurança da Aviação e da Administração Federal de Aviação, “que confirmam o design de excelência, a performance e maturidade deste avião”, avança a Airbus em comunicado. Durante o tour, o A350-1000 estará em exibição entre os dias 6 e 8 de fevereiro no Singapore Airshow 2018.


IBERIA Recebe Primeiro Airbus A350-900 Em Junho Deste Ano



Iberia vai receber em junho próximo o seu primeiro Airbus A350-900, que a companhia espanhola anuncia como o avião comercial de passageiros mais avançado do mercado no segmento de voos de longo curso.

O novo avião, o primeiro de uma encomenda de 16 unidades que chegarão a Espanha até 2021, fará a sua estreia na rota Madrid-Nova Iorque, estando previsto que, nas semanas anteriores faça alguns voos entre a capital espanhola e Londres/Heathrow para treino das tripulações de cabina. Este novo modelo de avião substituirá os Airbus A340-600 atualmente na frota. Segundo a companhia ficarão apenas quatro aeronaves deste último modelo para algumas rotas específicas.

A notícia foi divulgada há poucos dias durante a Fitur 2018 (Feira Internacional de Turismo de Madrid), na qual os responsáveis pela companhia espanhola anunciaram que a empresa também começará a receber neste ano os Airbus A320neo para voos de curto e médio curso.

Rafael Jiménez Hoyos, diretor de Produção da Iberia, disse que a companhia de bandeira espanhola será a primeira a receber uma nova versão do Airbus A350-900, com alguns melhoramentos na aerodinâmica do aparelho e nos trens de aterragem, além de atualizações de tecnologia ao nível dos sistemas de bordo, com melhor integração na infraestrutura de operações e uma transferência mais avançada de informação desde a aeronave.

Os novos A350-900 da Iberia serão equipados com motores Rolls-Royce Trent XWB-84, que permitirão uma maior velocidade (mais 3%) e uma poupança de combustível da ordem dos 30 por cento.



Boeing propõe ter 90% de empresa de aviação comercial da Embraer



Por Vanessa Adachi e Fernando Torres | De São Paulo


O projeto que a Boeing apresentou ao governo na semana passada prevê que a gigante americana de aviação controlaria de 80% a 90% de uma nova empresa que receberia toda a área de aviação comercial da Embraer, tanto de jatos regionais quanto executivos, conforme noticiou ontem o Valor PRO, serviço de informações em tempo real. A fabricante brasileira, portanto, teria debaixo dela apenas 10% a 20% do capital da nova companhia e também a atual área de defesa, que o governo brasileiro insiste que não seja vendida.

O desenho agradou o governo, apurou o Valor, que vinha ameaçando vetar a venda do controle da Embraer alegando questões de soberania nacional. No encontro, na quinta-feira, ficou acordado que a proposta passará a ser detalhada. Se Boeing, Embraer e governo concordarem, será, então, levada para aprovação dos acionistas da Embraer. Novas reuniões com Brasília só devem ocorrer depois do Carnaval. Num cenário otimista, a transação poderia ser levada para assembleia de acionistas no segundo trimestre, disse um dos envolvidos.

Pela proposta, a estrutura acionária da Embraer como existe hoje fica preservada, com os mesmos acionistas, a 'golden share' do governo com seus direitos a veto. O contrato com a sueca Saab para o desenvolvimento da família de caças brasileiros também fica preservado, evitando problemas diplomáticos que se desenhavam. A solução ajuda o governo na construção de um discurso político para aprovar a operação.

A Embraer que restará, entretanto, será uma companhia desidratada, bastante distante do que é a fabricante brasileira hoje.

Divisão que fabrica aviões militares teve prejuízo operacional em 12 meses, apesar de receita de R$ 3,2 bilhões

Os americanos deixaram claro ao governo que para eles é imprescindível ter controle total da empresa de aviação comercial que será criada, que deverá se reportar diretamente a Chicago, sede da Boeing. Só assim, acreditam, poderão comandar os negócios com a agilidade que julgam necessária.

Se a proposta vingar, a nova empresa passará por uma avaliação e a Boeing proporá à Embraer a compra de 80% a 90% de seu capital em dinheiro. Assim, os atuais acionistas da brasileira terão que aprovar o negócio. Para obter adesão, a Boeing terá que calibrar bem o preço. Da mesma forma, a direção da Embraer deverá propor que a maior parte dos recursos da venda seja distribuída aos acionistas na forma de dividendos. Só assim uma proposta dessa natureza teria chance de ser aprovada pelos acionistas, já que 85% deles são estrangeiros e quase todos de natureza financeira. Uma outra fatia dos recursos deve ficar preservada no caixa da companhia para financiar a área de defesa.

A Embraer não teria qualquer ingerência sobre a área de aviação comercial. Teria direito apenas ao fluxo de dividendos correspondente a 10% a 20% dos resultados da nova empresa.

Nesse desenho, uma série de contratos de parceria e fornecimento de peças, tecnologia, treinamento terão que ser firmados entre Boeing, Embraer e a nova empresa. Por exemplo, a Boeing poderá ficar responsável por promover comercialmente os aviões da área de defesa da Embraer, como o Super Tucano e o cargueiro KC-390. Haveria também acordos para cessão de engenheiros de uma para outra companhia, entre outros. Todo esse detalhamento deve ser bastante trabalhoso.

O modelo societário se assemelha bastante ao acertado entre Airbus e Bombardier no fim do ano passado, quando a Airbus se comprometeu a adquirir o controle de uma nova empresa que receberá o projeto CSeries de jatos regionais da Bombardier. Com a diferença de que os acionistas da Embraer terão alguns bilhões de dólares a receber, enquanto a Airbus não desembolsou nada, já que essa área da Bombardier estava deficitária depois dos problemas no desenvolvimento da nova família de jatos.

Quando as conversas começaram em outubro do ano passado, depois do anúncio da transação entre Airbus e Bombardier, a Boeing queria lançar uma oferta para comprar 100% da Embraer toda. O novo desenho, portanto, não é o ideal para a fabricante americana, que tinha também grande interesse em integrar a área de defesa da brasileira.

O novo modelo deixa sob controle da companhia local um negócio que teve receita de R$ 3,2 bilhões nos últimos 12 meses e quase zero de lucro operacional no mesmo período. Mais precisamente, a divisão de defesa e segurança da Embraer gerou prejuízo de R$ 16 milhões em um ano até setembro, conforme dados dos balanços.

Ao mesmo tempo, a divisão de jatos comerciais da Embraer, que é a que mais atrai a Boeing, gerou lucro operacional de R$ 1,9 bilhão em 12 meses, o que representa uma margem de 16% sobre a receita de R$ 11,5 bilhões, com retorno sobre os ativos acima de 30%.

O terceiro segmento de atuação da Embraer, que produz jatos particulares (e iria para a nova subsidiária), tem visto o resultado piorar nos últimos anos. Em 12 meses até setembro, teve lucro operacional de apenas R$ 8 milhões, a partir de receita de R$ 4,8 bilhões.

Se conservar uma fatia de 10% a 20% de uma nova subsidiária de jatos comerciais, que é a galinha dos ovos de ouro, a Embraer "restante" registraria em seu balanço a equivalência patrimonial sobre o resultado da investida. Mas sequer é possível dizer que ela teria acesso regular aos 10% ou 20% dos dividendos como geração de caixa para ajudar a dar fôlego financeiro para a área de defesa, já que isso só ocorreria com distribuição integral dos resultados da subsidiária, o que é um cenário improvável em um setor que requer investimentos constantes.



Já se o contrato previr que a nova empresa vai assumir custos que estão alocados hoje no segmento de defesa da brasileira, como de marketing e venda de produtos, é possível que o resultado da Embraer "que sobra" melhore.

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