sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Nova Alitalia ‘descolou’ dia 1 com ‘contas’ em conjunto com a Etihad

Presstur
A nova Alitalia SAI, Alitalia Società Aerea Italiana, que resulta da concretização, a 23 de Dezembro, das formalidades relativas à entrada no seu capital da Etihad Airways, com uma participação de 49%, iniciou as operações ontem, dia 1.
O primeiro voo da nova entidade, segundo informou em comunicado, foi de Nova Iorque JFK para Milão, em Airbus A330 que ostentava o logo “Expo Milano 2015” da Alitalia e Etihad, designadas companhias aéreas oficiais do evento que vai decorrer entre Maio e Outubro e que os organizadores esperam atraia 20 milhões de visitantes.
“E assim começa a nova Alitalia, uma nova companhia aérea de maioria italiana e 49% detida pela Etihad Airways”, frisa o comunicado, enquanto o seu CEO, Silvano Cassano, citado na informação, destaca que “há muito trabalho a fazer”, mas que tenciona “agir rapidamente”.
Já na próxima Primavera, diz Cassano, ex-CEO do Grupo Benetton, a nova Alitalia irá retomar as ligações com a China e aumentar os serviços para a América do Norte e América Latina.
“Vamos desenvolver um leque de novos destinos, novos serviços e uma frota com mais aviões de longo curso, nova imagem e novos interiores”, salienta ainda Cassano.
“E os nossos clientes, que doravante serão os nossos hóspedes, serão a nossa inspiração”, conclui a declaração de Cassano citada no comunicado a anunciar a “nova Alitalia”, de que faz um ‘retrato’ em conjunto com a Etihad, dizendo que “servem 168 destinos com uma frota de 227 dos mais modernos aviões do mundo”.
O comunicado salienta ainda que “o acordo com a Etihad” vai permitir uma maior número de “conexões convenientes através do hub de Abu Dhabi”, bem como permitirá “o desenvolvimento de toda uma nova rede de voos para a Ásia, Médio Oriente, África e Austrália”.
O exemplo da Alitalia foi muito citado nas últimas semanas pelo Governo português, designadamente pelo secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, para defender a privatização da TAP em detrimento do que designa por “recapitalização”, que alegadamente teria sido o caso da companhia italiana e que acarretou a redução de milhares de postos de trabalho.
A história da Nova Alitalia, porém, evidencia que o que houve foi um ‘resgate’ da companhia que ascende a 1.758 milhões de euros, financiado maioritariamente por entidades italianas para viabilizar a entrada da Etihad, cujo investimento ascendeu a 387,5 milhões de euros para ficar com 49% da nova companhia, a que acrescentou mais 112,5 milhões para ficar com o Alitalia Loyalty Spa, que opera o programa de fidelização MilleMiglia .
Photo:Ethiad

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