O’Leary, que falava ontem em Londres após a apresentação da ‘nova cara’ da Ryanair, sublinhou que espera ter em Setembro ou Outubro “dois ou três aviões baseados em Lisboa”.
Dessa forma, prosseguiu, “vamos ultrapassar a easyJet nos primeiros 12 meses”, que em 2013 foi a segunda maior companhia em Lisboa, com 11,4% do total de passageiros.
Contudo, afirmou ainda o CEO da Ryanair, “muito depende das discussões que estão a decorrer com a Vinci”, empresa que adquiriu a ANA na privatização da companhia gestora dos aeroportos portugueses, a qual sempre tem dito não ter negociações com a companhia de Michael O’Leary, que, aliás, admitiu que os novos donos da ANA “estão algo preocupados que nós cresçamos demasiado rápido em Lisboa”, porque “não querem incomodar nem a TAP nem o governo português”.
Os planos da Ryanair para Lisboa, segundo Michael O’Leary, passam por aumentar o número de aviões baseados no aeroporto da capital portuguesa com o intuito de colocar mais voos para mais capitais europeias, “para tentar atrair tráfego de passageiros de negócios”, frisou.
Por outro lado, o executivo destacou a rota doméstica que começa em Abril entre Porto e Lisboa, que inicia com um voo por dia, e prometeu mais ligações, dizendo: “anunciaremos em breve um segundo voo diário”.
Em Dezembro de 2013, que foi o primeiro mês completo de operação da Ryanair no aeroporto de Lisboa, a low cost subiu logo à terceira posição entre as companhias aéreas com maior volume de passageiros transportados, ultrapassando os ‘pesos pesados’ da aviação europeia como a Lufthansa, Air France, Iberia e British Airways, bem como as low costs Vueling e Transavia.com.
Em Janeiro a Ryanair manteve essa posição, mas já em Fevereiro caiu para nº 4, atrás não só da TAP e da easyJet, como também a Lufthansa.
O PressTUR participou na apresentação da Ryanair em Londres a convite da companhia
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